A passagem, utilizada no perÃodo colonial para o trânsito de pessoas e animais, ligava o Largo da Sé à várzea do TamanduateÃ. Seu nome relaciona-se ao Brigadeiro José Joaquim Pinto de Moraes, antigo proprietário da casa comprada pela Marquesa de Santos. Atualmente, juntamente com a Casa n. 1 e o Solar da Marquesa de Santos, constituem um significativo conjunto arquitetônico, histórico e cultural.
Curiosidades:
– O nome do local está relacionado ao sobrenome do antigo proprietário da casa ao lado, Brigadeiro José Joaquim Pinto de Moraes Leme, e a seus desentendimentos com vizinhos e Municipalidade, causados pelo fato de ter fechado o acesso ao Beco em 1821.
– Com a reabertura da passagem em 1826, a mesma recebeu o nome de Beco do Colégio.
– Quando a Marquesa de Santos comprou o imóvel vizinho de um dos herdeiros do Brigadeiro Pinto, em 1834, conseguiu que a passagem fosse novamente fechada.
– O Beco perdeu sua função e foi definitivamente desativado em 1912, com a abertura da ladeira do Carmo (atual Av. Rangel Pestana).
– Durante prospecções arqueológicas realizadas no local nos anos 1970, foram coletados vestÃgios de calçadas do século XVIII em dolomita, tijolo e paralelepÃpedo, fragmentos de louça, ossos, material para autópsia – que pertenceram à delegacia de polÃcia que funcionou na Casa no 1 no inÃcio do século XX – entre outros objetos.
– O Beco do Pinto faz parte do roteiro temático Cidade Criativa. Para mais informações, acesse www.cidadedesaopaulo.com ou procure a Central de Informação TurÃstica mais próxima.
Endereço: Rua Roberto Simonsen, 136 – Sé.
Horário de funcionamento: terça a domingo das 09h às 17h. Serviço educativo no local, consultar programação.
Entrada gratuita.
